Pare de tentar racionalizar tudo e apenas embarque nessa história comigo. Agarre a minha mão e vamos correr por aí, pela Paulista, a Atlântica ou por onde você quiser, sentindo apenas o vento tocando os nossos rostos e o calor das nossas palmas juntas, formando um todo. Vamos correr por aí, nos deixando guiar pelo ritmo das ruas, pelos sorrisos das pessoas que passam por nós, como borrões, tentando adivinhar a nossa história.
Me deixe te mostrar o meu mundo e não se preocupe que eu te protejo dos fantasmas. E quem sabe você não cria coragem e me abre uma fresta da porta que leva até o seu? Vamos fazer um trato? Eu não acho graça dos seus medos e você não tenta interpretar os meus. Ou podemos sentar em algum bar pelo caminho e afogar as mágoas, chorar como duas crianças perdidas e depois colocar a culpa na tequila. Eu serei o seu cúmplice nessa e se você deixar, posso ser o que você quiser que eu seja.
Me deixe ver o mundo através das cores que vejo nos seus olhos; sempre me pergunto se há um pote de ouro por trás deles. Se você quiser eu te mostro como é ver tudo em tons de cinza. E assim a gente pode dar um novo colorido ao nosso mundo particular, novas nuances só nossas.
Não posso te dizer aonde tudo isso vai dar ou te prometer um final feliz. Mas posso te prometer novos caminhos, papos cabeças ou filosofias baratas de mesa de bar, risadas fora de hora e lágrimas mais inconvenientes ainda. Posso prometer te apresentar o meu mundo e torcer para que você goste dele e posso fazer todo o possível para me acostumar com o seu. Mas apenas isso, promessas. Ao agarrar a minha mão você vai estar aceitando correr um risco comigo. E aí, você aceita?
Desbravando terras desconhecidas, mas com corações acelerados com sede de emoções !