Olho para você na expectativa de me reconhecer, de encontrar algum sinal de quem é essa pessoa na qual eu me tornei, de como vim parar nesse lugar, nesse momento, mas não encontro nada. Não encontro você, a menina doce por quem me apaixonei perdidamente e em quem eu me perdi. Consequentemente não me acho também.
Tento voltar ao início de tudo, mas tal como em uma dança, você me puxa, me suga, me conduz e eu me perco mais uma vez nesse labirinto que o amor construiu ao nosso redor. Você sorri quando colidimos, nossos corpos em busca de ar tentando escapar do cerco que se aperta cada vez mais, e ali, no seu sorriso, eu finalmente me acho.