Acabou. Doeu muito e eu te amaldiçoei muito também. Mas como tudo na vida, a dor e a tristeza passaram. O que não passou foram as boas lembranças e os aprendizados.
Eu nunca teria saltado de bung jump se não tivesse aceitado mergulhar de cabeça em você. Eu nunca abriria minhas asas para saltos maiores se você não tivesse apertado minha mão, me garantindo que se eu caísse você cairia junto e que a gente aprenderia a se levantar juntos também. Eu ainda estaria parada no “e se” se você não tivesse me mostrado que o barco da vida continua seguindo em frente, pronto para descobrir terras desconhecidas e maravilhosas. Eu ainda estaria sonhando com Paris se você não tivesse me mostrado que é na impulsividade que a vida nos põe diante das melhores surpresas.
Eu nunca poderia me arrepender do que vivemos. Foi te amando que aprendi a me conhecer melhor. A ver que os meus limites estavam muito além do que eu imaginava. Que existem os momentos de ceder e os de ser teimosa. E que ceder não é sinônimo de fraqueza, muito pelo contrário. Foi com você que descobri que odeio dormir de conchinha. Mas acima de tudo foi com você que eu aprendi que viver junto pode ser muito bom, mas pode se tornar um pesadelo quando passa a ser uma obrigação.
E foi com você que eu descobri que eu sempre tenho escolha para começar e para por um ponto final quando o assunto é a minha vida e o meu amor.