Obrigado por ter ficado, menina. Obrigado por não ter me dado ouvidos quando pedi para você se afastar de mim. Você sempre foi melhor do que eu para perceber os sinais e percebeu, logo da primeira vez, que não era eu, era o meu medo quem tentava te afastar de mim. Obrigado por me abraçar forte e mostrar que com você eu não precisava ter medo.
Obrigado por ter me dado espaço quando precisei, quando não quis que você me visse chorar, mas ainda assim me mostrar, com um aperto de mão, um sorriso ou apenas com o olhar, que você estaria por perto quando eu estivesse pronto. Obrigado pelos abraços silenciosos depois de cada pesadelo. E por ouvir sem qualquer sinal de julgamento quando resolvi me mostrar por inteiro para você. Obrigado por não fugir quando muitos teriam me achado uma carga pesada demais para carregar.
Obrigado por ter sempre um sorriso pronto para mim, por ter sempre uma palavra doce e, assim, desarmar o meu mau-humor crônico. Obrigado por transformar a minha casa em um lar novamente e o meu coração em um local habitável.
Obrigado por ter surgido numa segunda cinzenta e mais ainda por ter ficado e me mostrado que havia toda uma paleta de cores a ser explorada.