Eu te amo! Fiz essa descoberta durante a minha última viagem de avião. Quando o piloto finalmente avisou que o problema técnico havia sido resolvido e que íamos decolar um misto de ansiedade e alívio tomou conta do avião. Mas foi só atravessarmos a primeira zona de turbulência para o coração vir à boca e eu me ver agarrada a todos os santos. E naquele desespero a minha mente buscou imagens dos meus pais, sobrinhos e a sua. Eu não queria perder nenhum de vocês. E ali, naquele exato momento de desespero descobri: é amor o que eu sinto por você!
Como eu não havia percebido antes? Que o acelerar do meu coração ao simples som da sua voz ou menção do seu nome era sinal de amor? Que só o amor explicaria que eu superasse o meu medo de voar apenas para te ver a cada 15 dias? E o que falar do fato de eu ficar inquieta o dia todo e só me sentir tranquila depois de ouvir a sua voz e o seu riso ao telefone?
Como explicar o fato de eu buscar o seu sorriso torto em cada cara que eu via enquanto atravessava a Paulista? Ou o arrepio ao simples cheiro do seu perfume? Ou o fato de só conseguir dormir agarrada àquela sua camisa xadrez?
Bem, agora eu sei: eu te amo!
Você ama ou você precisa se agarrar a ele? Porque tem uma diferença entre estes dois conceitos.
Amor é uma coisa e apego é outra, com toda certeza. O que faz você achar que a menina do texto quer se agarrar a ele e não que ela o ama?