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É que hoje a saudade tá demais

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Tanta coisa trazendo você para mim hoje. Tá difícil, baby. Dias como hoje fazem a saudade doer ainda mais.

Sonhei contigo essa noite, uma coisa boba, alguém criou um evento no face e a foto do evento tinha você, com aquele sorriso bobo na cara, os olhos sempre brilhando, aquela eterna cara de criança que não cresceu, por mais que já tivesse passado há tempos dos 20.

Depois entrei num táxi e estava tocando a sua música. Acho que já te disse que nunca mais consegui ouvir Cara Estranho sem que meus olhos fiquem marejados, né? Simplesmente não dá. O pior é que ao sair do exame, liguei meu iPod e foi justamente Cara Estranho que começou a tocar no shuffle. O que é isso, menino, também está com saudades de mim?

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E para completar as coincidências que te trouxeram ainda mais para mim nessa manhã, o motorista do uber resolveu vir para a minha casa pelo caminho que passa pelo seu bairro. Ele não deve ter entendido nada quando eu pedi para ele dar literalmente a volta em um quarteirão nada a ver só para passar na porta do seu prédio. A vontade foi pedir para ele parar, descer e tocar a campainha, mas eu sabia que não seria uma das melhores cenas da vida. O que de pior poderia acontecer? Ninguém atender? Ou alguém atender e eu ter que explicar, provavelmente chorando, que alguém muito importante para mim havia morado ali e eu só queria poder dar uma última olhada no apartamento que tantas lembranças boas me trazem? Não, ainda bem que consegui me controlar. Consigo até imaginar se eu chegasse um dia te contando que fiz isso. Você provavelmente rolaria os olhos e diria: “só você mesma, garota”. Ninguém mais me chama de garota como você fazia. Ninguém mais faz tantas coisas como você fazia.

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Pode não parecer, mas não passa um dia sem que eu pense em você e reze para que você esteja bem, onde quer que esteja. Mas é que tem dias que doem mais do que os outros.

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Viva, menino

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Você diz que vai me esperar e eu imediatamente sinto um aperto no peito. Uma dor que não sei de onde vem, mas que sei que vai custar a passar. Não me entenda mal, garoto, eu adoraria que você largasse tudo e fosse ganhar o mundo comigo. Tenho certeza que descobrirei lugares que vou querer dividir com você e ninguém mais e que nos dias de solidão e tristeza vai ser pra você que vou querer ligar correndo. Mas daí a partir sabendo que você vai estar parado no mesmo lugar me esperando já é demais. É peso demais, entende?

Vá comigo, me visite se quiser, pense em mim de vez em quando com saudade, se for o caso, mas não pare de viver para me esperar, porque eu estou indo justamente para viver e não é justo que você pare a sua vida para que eu viva a minha. Não me faça partir com essa responsabilidade. Não essa.

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Viva menino. Viva intensamente e quando, e se, a gente voltar a se encontrar, tenha um caminhão de histórias para compartilhar comigo. Vamos trocar histórias, rir e chorar lembrando as experiências vividas. Assim, em pé de igualdade.

Vem, menino, viva junto comigo!

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Carta pra te dizer que vai passar

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Tô cansada sabe? Cansada de fingir que não estou sentindo nada. Cansada de fazer minha razão lutar contra o meu coração. É cansativo pra caramba sabia? Tentei não sentir, briguei comigo mesma dizendo que eu não podia sentir nada, mas a verdade é que não tá sendo fácil. Quando o dia finalmente chegou, a dor que eu tentei esconder e impedir de vir a tona venceu e chegou junto. Tá doendo sim. Não vou mais fingir.

Por favor, menino, não me entenda mal. Nada mudou. Continuo certa das decisões que tomei, certa de que não fomos feitos para ser, pelo menos não juntos, não nesse momento, mas não é por isso que te ver dizendo sim para outra não vai doer. O coração não é racional assim. Quem dera fosse. Talvez fosse mais fácil.

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Faz sentido a sensação de perda hoje ser maior do que no dia em que terminamos? Ou essa vontade de querer te ver uma última vez, pra olhar nos seus olhos e procurar a certeza da decisão que você está tomando e saber que você não está fazendo isso apenas por medo de ficar sozinho? Faz sentido eu estar triste, mas ao mesmo tempo só querer que você seja feliz, menino? Mesmo que isso signifique te dar adeus para sempre?

Você já se sentiu como se estivesse submerso e não conseguisse subir para a superfície? É assim que tenho me sentido nas últimas semanas, ou talvez desde o dia em que recebi a notícia. Tomei um choque tão grande e quando vi estava debaixo d’água, me debatendo, lutando contra os meus sentimentos para voltar à superfície, ao controle da minha vida, mas era como se cada vez que eu estivesse para conseguir sair da água uma onda viesse e me levasse novamente para o fundo.

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É engraçado que em momento algum, enquanto me afogava, eu repassei a nossa vida juntos. O que me faz ver que não estou triste pela gente, estou triste pelo apego que ainda sinto em relação a você. O nosso nós já foi enterrado há tanto tempo e ele já doeu tudo o que tinha que doer. Isso só me dá uma certeza, o dia de hoje vai doer, mas finalmente eu vou sair da água e voltar a respirar livremente outra vez.

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Ninguém melhor

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Quanto tempo já se passou desde que nos vimos pela última vez? Você colocando suas coisas embaladas no porta-mala do carro enquanto eu espiava tudo por trás da cortina da sala? Tudo ficou pra trás, as imagens já se misturam em minha mente, mas eu ainda espero, olhando o ir e vir sem fim do relógio. Sonho em cores com você e em cinza quando você não está.

Finjo que me divirto, que amo outros, que sinto o mesmo prazer, mas lá no fundo sei que deixei o melhor de todos ir embora por medo e que nunca mais vou encontrar alguém melhor. Não que eu não queira, mas simplesmente não consigo. Se você não conseguiu me livrar do meu medo de deixar os outros entrarem em minha vida, de mergulhar fundo em alguém, então é porque não é pra ser. Não vai ser com mais ninguém.

Eu não podia ter encontrado alguém melhor, menino, e deixei ir embora sem olhar pra trás!

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Você ainda me amaria?

Índice

Hoje encontrei sua mãe no ônibus e passamos quase a viagem inteira falando sobre você, rindo das coisas boas… Mas foi só ela descer que a tristeza tomou conta de mim e fiquei me perguntando se você ainda me amaria do mesmo jeito se não tivesse sido arrancado de mim como foi.

Você ainda amaria as covinhas que se formam no meu rosto quando eu sorrio? Ainda acharia meus dentes meio separados um charme ou isso já teria se tornado um defeito horroroso para você? Você ainda amaria a forma como eu me visto? Você costumava dizer que eu tinha um estilo só meu; você ainda acharia isso ou eu teria me tornado uma baranga para você? Nossos gostos musicais ainda combinariam?

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Você ainda acharia um sinal do destino o fato de amar azeitonas enquanto eu as odeio? Ainda acharia um charme a minha predileção por sorvete de cupuaçu ou estaria comentando com os seus amigos o quanto os meus gostos eram estranhos? Você ainda seria capaz de passar horas me vendo ler ou me ouvindo falar sobre os meus sonhos, viagens, planos, filmes preferidos? Você ainda acharia que a nossa casa era o melhor lugar do mundo?

Você ainda amaria a forma como o meu corpo se moldava ao seu no meio da noite? Ainda acharia que não havia lugar melhor do que os meus braços? Ainda acharia graça no fato de eu falar enquanto durmo e de ter medo do escuro? Ainda amaria os sons que eu faço durante o sexo? Ainda adoraria a forma como a minha mão parecia sempre procurar a sua? Ainda amaria o meu jeito ao mesmo tempo tímido e espevitado?

Você ainda me amaria?

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Eu podia ter pedido para você ficar

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Sonhei com você essa noite, moço. Você me dizia que havia algo de bonito na tristeza que via em meus olhos e que se fosse bom com as palavras escreveria sobre a menina com nome de bailarina e olhos tristes. E olha que você nem sabe que os olhos ficaram ainda mais tristes desde aquela noite gelada em que você me deu um beijo na testa e sumiu na escuridão da noite de Praga, sem olhar para trás, me deixando ali com o fica, por favor entalado na garganta.

Eu sei que bastavam aquelas três palavrinhas, ou apenas o fica, mesmo que sussurrado, e eu poderia ter mudado tudo. Poderíamos ter seguido os planos, viajado a Europa inteira apenas com as nossas mochilas nas costas. Passado noites e mais noites sentados na praça ou na entrada do hostel de qualquer cidade conversando, como fizemos em Praga, falando sobre tudo e sobre nada, você me contando sobre a sua vida, eu fugindo de falar do meu passado e do que primeiro tornaram os olhos tristes. Com você, ali eu me permitia esquecer, pelo menos por algumas horas. Nos seus braços eu era apenas mais uma garota sem traumas e apenas com sonhos pela frente, compartilhando da sua alegria e dos seus sonhos tão simples e, por isso mesmo, tão bonitos.

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Eu podia ter pedido para você ficar, mas o quanto isso teria sido justo com você? Eu posso ser bem egoísta às vezes, moço, mas eu não podia ser egoísta com você. Não podia assumir a culpa de acabar com os seus sonhos doces, com o seu sorriso fácil. E acredite em mim, em algum momento eu faria isso. Eu sempre faço e com você, moço, eu não suportaria a culpa. Por isso eu fiquei ali, com o fica, por favor entalado na garganta. Por isso eu fechei os olhos para não te ver se afastar cada vez mais de mim. Por isso mesmo Praga terá sempre um quê de saudade e melancolia para mim.

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Como vai você?

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Como vai você? Faz tanto tempo, mas hoje a saudade bateu… Talvez trazida por algum vento norte. Mas não se preocupe, não se trata de uma saudade doída, mas daquela que traz um sorriso aos lábios e faz abrir o livro das memórias. Fiquei me perguntando como vai você, se ainda faz o mesmo caminho do trabalho para casa todos os dias, se ainda joga futebol às terças e se ainda mantém a mania de arrumar as canetas por cor em cima da mesa. Os fantasmas, ou melhor, o fantasma continua aí ou você já aprendeu que os fantasmas do passado só nos assombram se nós permitirmos?

Ela continua por aí? Me pergunto se você mudou por ela ou se continua aquele mesmo garoto que sonhava largar tudo e passar um ano fazendo trabalhos humanitários na África e que adorava comer miojo cru e fritas com nutella. Ela também faz cara de nojo para essas suas manias estranhas ou finge que gosta apenas para te agradar? E não, não é recalque. A gente nunca teria dado certo e por mais que você ache que não, menino, você merece alguém que te faça feliz. E esse alguém definitivamente não sou eu e se não for ela, que você não desista de encontrar. Não nos transforme em novos fantasmas, por nós e por você.

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Estive ouvindo o novo disco do U2 e me perguntando o que você terá achado. Se também terá se emocionado, perdido o rumo e se estará contando os minutos para a próxima turnê. Se também terá pensando, mesmo que por alguns segundos, como as coisas mudaram desde o último lançamento. Se terá se lembrado daquele telefonema maluco em meios às lágrimas e risos, ninguém falando nada com nada, o coração a mil porque ali estávamos nós, rumo a um outro país, rumo ao show das nossas vidas.

As coisas mudaram, menino, mas não necessariamente para pior. Você também enxerga isso? Também pensa em mim às vezes e vê que tomamos a decisão mais acertada para as nossas vidas? Que nem todo fim precisa significar o fim do mundo, mas que às vezes o fim é a chance para um recomeço? E eu espero que você tenha recomeçado. Que tenha aprendido um novo caminho, que tenha trocado a vida de goleiro pela de atacante e que tenha descoberto que nem tudo precisa ser preto, vermelho ou azul.

Faz tempo, mas a saudade insiste em trazer você em suas asas de vez em quando.

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Carta para aquela que eu tanto decepcionei

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Eu sei, menina, que nesse momento você com toda certeza me odeia. As suas amigas me odeiam e o seu pai, que nunca gostou de mim, deve gostar ainda menos, se isso for possível. Provavelmente eu também perdi o posto de genro predileto da sua mãe com a minha burrice. Mas eu preciso que você saiba, menina, que me arrependi daquelas palavras no exato instante em que elas saíram da minha boca e eu vi o estrago que elas causaram em você. Quando tive coragem de te encarar novamente você continuava forte na minha frente, mas as palavras estavam ali, nos seus olhos, eles carregavam todas as dores do mundo em suas órbitas.

Mas eu preciso que você entenda, menina, eu estava amedrontado. Nunca fui bom em me apaixonar e pior ainda em perder o que quer que fosse. E ali estava eu, completamente apaixonado e perdendo o objeto do meu amor. E pior ainda, por sucessivos erros meus. Eu estava desesperado, esgotado e quando vi já tinha falado, jogado toda a culpa em cima de você. Logo você que sempre lutou tanto pela gente. Logo você que sempre me deu tantos avisos, sinais, tantas oportunidades. Logo você que me amou tanto.

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Eu sei que não tenho como voltar atrás e retirar o que foi dito e sei que sonhar com o seu perdão é mais do que posso pedir. Mas eu preciso ter certeza, menina, de que você não acreditou naquelas palavras. Que depois que a raiva passar você vai ver por si só que pouco importa, pelo menos para você, o que eu disse porque você sabe que aquelas palavras não correspondem a verdade.

Eu não posso retirar o que eu disse, mas eu posso criar novas frases depois daquela, menina. Posso dizer o quanto foi fácil me apaixonar por você, mesmo bradando aos quatro ventos que eu não queria me apaixonar. O quanto eu contava as horas para ir para casa só por saber que você estaria lá quando eu chegasse. O quanto passar horas apenas te ver dormindo se tornou um dos meus passatempos preferidos. O quanto eu admiro a sua capacidade de recomeçar, de dar a volta por cima, de ver o lado bom de tudo. Mas acima de tudo, o quanto a casa e a minha vida estão vazias desde que eu te deixei sair sem fazer nada para mudar isso. Muito pelo contrário.

Eu não posso retirar o que disse ou mudar o que fiz, mas posso continuar aqui, torcendo para que você seja feliz, menina.

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Carta para o meu eterno herói

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Se você estivesse vivo hoje seria seu aniversário. Mas sei que seria de um egoísmo sem tamanho querer que você continuasse aqui daquele jeito, sofrendo. Apesar da saudade que ainda se faz presente, doída, ardida todos os dias, vô, eu sei que foi melhor assim. Eu só queria ter podido te ter por um pouco mais de tempo na minha vida.

Mas quer saber, apesar do pouco tempo, você faz parte das lembranças mais marcantes da minha infância e eu não poderia deixar de falar isso. Não tem uma única vez que eu entre na sala da casa da vó que eu não te veja sentado ali, no sofá, mesmo que hoje o sofá seja outro e que a sala tenha uma decoração completamente diferente. Ainda vejo a gente brincando com as peças de dominó naquela mesa que também já não existe há anos. E ainda te vejo deitado naquela cama perto da janela lá no quarto. Vovó acabou se desfazendo das camas, porque não havia quem me fizesse dormir ali, mesmo ela jurando que não tinha como saber qual era a cama depois das muitas arrumações pelas quais o quarto passou. Mas a medida que fui crescendo aprendi que a cama era o que menos importava, as memórias estão ali, independente do mobiliário.

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Muita coisa mudou daquela época pra cá, mas ainda não foram capazes de encontrar a cura pra maldita doença que fazia você sentir dor 24 horas por dia. A família cresceu e acho que há muito tempo não via a vó tão feliz. E cada vez que vejo os meninos sinto um pouco daquela vontade egoísta de que você pudesse estar aqui. Acho que você ia se orgulhar muito dos seus bisnetos. Eles são tão inteligentes, vô. Na verdade, acho que você ia se orgulhar da família como um todo. Entre tropeções, erros e acertos fomos capazes de crescer e de levar a vida dentro daquilo que você nos ensinou. A mamãe fez um bom trabalho em nos ensinar que o estudo e a educação eram os maiores bens que ela poderia nos deixar e as ferramentas básicas para que possamos nos desenvolver por conta própria, sem precisar depender dos outros.

Com a chegada da maturidade aprendi também a perdoar a vovó e a ver tudo o que ela passou com outros olhos. Não deve ter sido fácil pra ela também. Nunca é fácil perder um amor e na verdade, eu hoje até que admiro a força com que ela enfrentou tudo. Acho que você ficaria feliz de saber disso também.

Do nosso jeito vamos vivendo, sentido a sua falta. Apesar dos 25 anos de saudade, vô, você ainda é o meu herói.

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Se quiser voltar

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Se quiser voltar é só ir entrando. Nem precisa bater ou dizer o que quer que seja. Não vou pedir explicações ou usar um ar de sabichão fazendo alguma piada sobre você não viver sem mim, porque a verdade é que eu não durmo desde que você partiu. A cama tá espaçosa demais, fria demais, faltam suas pernas entrelaçadas nas minhas e a sua mão em volta da minha cintura, me segurando como se tivesse medo de que eu fosse desaparecer no meio da noite.

Se quiser voltar é só falar com o porteiro e tenho certeza de que ele não vai exigir nenhuma daquelas regras chatas de segurança do condomínio e vai te deixar subir mesmo se eu não estiver em casa. De todas que já passaram por aqui você foi de longe a única de quem ele gostou. Ele me confessou um dia que tem algo a ver com o seu sorriso, com os dois dentes um pouco separados na frente. E nós dois passamos horas falando sobre o jeito como você sorri e passa a mão pelo cabelo, tímida. E talvez, eu tenha derramado algumas lágrimas e confessado como percebi que te amava minutos depois de você ter desaparecido pela porta do prédio, mesmo com toda a chuva que caía lá fora.

Se um dia quiser voltar, a porta está aberta. Porque assim como eu, a casa também é sua. Venha sim.

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